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sábado, 17 de julho de 2010

Sam The Kid - Beats O Amor Instrumentals

O entusiasmo já se fazia sentir desde 1999, altura em que era lançado em versão mais ou menos caseira o disco de estreia “Entre(tanto)”, mas foi já em 2002, com a edição do terceiro disco, “Beats Vol.1 – Amor” que as coisas se “complicaram” ainda mais. “Génio” para uns, “talento futuro certo” para outros, o nome de Sam The Kid transbordava a veneração por todos os que punham na aparelhagem este disco. E não foi por acaso que Diário de Notícias e Público não hesitaram em distinguir Samuel como figura nacional de música do ano. Não foi por acaso que consideraram “Beats Vol.1 – Amor” como “disco para ficar na história”, ou como um álbum “com vida lá dentro”. Com Sam The Kid nada é por acaso. Passava horas em frente à sua “máquina” a fazer música e quando questionado por Rui Miguel Abreu sobre a eventualidade de também fazer temas instrumentais, a resposta é dada com cerca de 90 temas em formato cd-r. A música corre-lhe nas veias. E para este disco escolhe um tema muito pouco dado de forma tão pura a quem entre nós faz Hip-Hop: o Amor.

amor, s. m. paixão; afecto; inclinação.

Sempre que é necessário apontar um dedo e uma assinatura ao culpado de uma importante proliferação de artistas em 2002 na área do Hip Hop, há sempre um nome que vem há baila. Leia-se Loop Recordings, leia-se também Rui Miguel Abreu. Seja pelo conhecimento de “terreno”, seja pela aposta segura em novo talento, seja pela postura irrepreensível que sempre teve.

“Beats Vol.1 – Amor” conta muitas fantasias e histórias sob a batuta do hip hop. Seja nas entrelinhas e nas pequenas conversas que se vão ouvindo no final dos temas, seja na samplagem das mais diversificas pessoas (telefonemas, palavras de Vítor Espadinha e Maria Bethãnaia, só para nomear alguns), seja nas fotos dos pais de há 25 anos na capa do disco. E foi mesmo por aí que se pegou para arranjar uma “justificação” para este disco: paixões e delírios íntimos adolescentes em forma de instrumentais. Grava-se aqui uma conversa, tiram-se umas frases de um documentário, sampla-se a mais variada música. Toda a naturalidade com que se fazem os temas é de um bom gosto impressionante, e de talento! A qualidade dos ambientes e das narrativas inspiradas e cheias de alma é inexcedível, mas mostra também uma certa ingenuidade e honestidade, que acaba por transformar aquilo que Sam The Kid faz numa coisa ainda mais preferível. “Beats Vol.1 – Amor” é um disco histórico e cheio de histórias. Histórico porque fica como o momento em que se passou a fazer em Portugal aquilo que já faltava. Com histórias porque são muitos os momentos e fragmentos no disco que contam pequenas narrativas. E porque este é um disco que transborda a amor.

“Vou contar-vos um segredo: o segredo é uma história de amor. Feita de homens e mulheres, de hip hop, de beats, de vidas, de sonhos, de filmes, de memórias e velhas fotos. O segredo é Beats Vol.1 – Amor” - Rui Miguel Abreu.

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